Lígia esperava permanentemente por ele. Se ele não estava, esperava o regresso, ansiosa. Se ele estava, esperava as palavras, os beijos, as ternuras. Era uma espera sem fim. Já não ansiosa como no início do romance, já não inquieta e insegura. Era uma espera silenciosa mas com uma luz própria. A luz da certeza de ser correspondida naquele amor que lhe corria pelo sangue e pela alma inteira.
01/03/2004
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