26/03/2004

Episódio III do 2º Livro

Bateu com a porta quando entrou. Ela estava a ler na sala e estranhou a violência do gesto. Ele entrou de rompante, furioso e com o rosto alterado:

- Tive um dia horrível. Estou completamente exausto. Trabalho por todos!!!

Acalmou por instantes quando viu os olhos dela , assustados, em pânico silencioso...a boca entreaberta...o corpo duro e tenso...

Ensaiou um sorriso diabólico:

- Sabes do que precisava agora?
- Não...- respondeu Lígia a medo por não saber o que poderia acontecer a seguir.
- De possuir-te...de descomprimir a fúria e a raiva dentro do teu corpo... de sentir-te minha, desprotegida, e com medo....

Avançou para ela, agarrou-lhe no braço e forçou-a a levantar-se. Num gesto seco arrancou-lhe os botões da camisa que se espalharam pelo chão. Quando sentiu que os braços dela se fechavam docemente na sua cintura, rejeitou-os.

- Não quero a tua doçura. Quero FODER-TE como quem fode uma puta !

Puxou-lhe o soutien para baixo e enterrou a cara no peito dela, sofregamente e com as duas mãos abertas em concha sobre ele. Chupou-lhe os mamilos, sugou-lhos com força. Lígia gemia baixinho mas ao mesmo tempo resolveu entrar no jogo. As mãos dele, com a rispidez dos primeiros movimentos puxaram-lhe as calças para baixo e depois as cuecas que ficaram à altura dos joelhos.

Arrastou-a até à mesa da sala de onde varreu com a mão tudo o que lá se encontrava. Tirou ele próprio as calças e fê-la pegar no sexo dele:

- Sente!! Sente a dureza que me provocas, bitch !!! És tu a culpada !

Ajoelhou-se em frente a ela e agarrou-a pelas nádegas, penetrando com a língua no sexo dela, sem pedir licença. Estava húmido e quente e ele usou lábios e língua para provocar-lhe um orgasmo que sorveu de imediato.

- Porca! Vieste-te na minha boca!

Levantou-se e virou-a de costas. Fê-la dobrar-se na mesa.

- Vais pagar pelo que fizeste, vaca !

Não hesitou nem se comoveu ao ouvir o grito lancinante de Lígia quando esta sentiu a força brutal do sexo dele a entrar sem piedade dentro dela. O corpo dele encharcado em suor continuou por mais algum tempo a vibrar contra o dela. Puxava-lhe os cabelos e agarrava-lhe no peito enquanto lhe chamava nomes ao ouvido.

Veio-se dentro dela, virou-a para ele e beijou-a com vagar...lentamente...num abraço quente....

- Adoro-te, sabias?


Sem comentários: