O copo de gin quente, intocado, pousado e esquecido na beira da mesa. Um cigarro a meio, sorvido longamente e de uma maneira nervosa. As palavras duras, gritadas da porta e tão violentas que doíam ainda no corpo dela:"...SINTO QUE POUCO A POUCO ME ROUBAS A ALMA, ENTENDES? E NÃO QUERO QUE ISSO ACONTEÇA!"
... Ele tinha enlouquecido...decerto...
Tinham feito amor ao fim da tarde. Um amor calmo e com vagar como são os fins de tarde no Verão. Uma doçura quente feita carícias e prazer. Tinham dado as mãos enquanto trocavam sonhos. Tinham explorado recantos nos corpos com risos cúmplices. Foi um amor como nunca havia sido antes. Arrebatador. Dir-se-ia... perfeito.
Chorou toda a noite sem saber se voltaria a vê-lo...
07/01/2004
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