Fixava a atenção em pormenores sem importância aparente. Gostava de não prever os gestos e os carinhos. Sentia um deleite juvenil nas surpresas que muitas vezes lhe fazia. Como naquela manhã chuvosa e fria...Seguia no táxi, numa viagem morosa e fatigante no trânsito caótico da cidade. Ele, inesperadamente, ligou-lhe. Atendeu nervosa, não sem antes engolir em seco, como sempre acontecia quando lhe falava ao telefone. Com um tom claro e imperativo pediu-lhe que se masturbasse, ali, no táxi, a pensar nele.
...os espasmos do orgasmo vibrante que sentiu duraram todo o dia...
09/12/2003
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