Deitou-se na cama. Os lençóis gelados não proporcionavam o conforto que desejava mas o cansaço do dia que terminava prendia-lhe o corpo num sono eminente. E neste estado de semi-dormência do espiríto ouviu a porta que deixara entreaberta fechar-se devagar. Uns passos seguros e familiares atravessaram o espaço e sentiu a suavidade de uns dedos frios no cabelo e no pescoço. Uns lábios mornos e entreabertos depositaram-lhe no ombro um beijo. Um compasso de espera. O ruído quase imperceptivel da roupa que era colocada na cadeira junto à cama. O calor de um sol feito corpo masculino que se deitou e aconchegou no corpo dela como se fossem duas peças únicas de um puzzle que não conseguiam existir uma sem a outra. E o mundo voltou a fazer sentido.
30/11/2004
06/11/2004
Episódio XI do 2º Livro
..deitado de barriga para baixo, a cara em repouso na almofada alva...ela contemplou os contornos do corpo e deitou-se devagar por cima dele...e era sempre como se fosse a primeira vez que sentiam a suavidade da pele e a vontade de se entregarem...Ele sentiu a dureza dos mamilos nas costas e estremeceu...o rosto impassível esboçava um leve sorriso...Ele sentiu o sexo dela húmido e quente que roçava lentamente nas suas nádegas e que se abria mais...Ela pediu-lhe que se voltasse e a pairar na cara dele deixou que a língua dele a violasse...
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